sábado, 7 de novembro de 2009

Gestão no tucupi: O processo de liderança na Educação Superior Privada paraense.

Não há dúvida que a educação é um dos preceitos socializadores que o ser humano mais se utiliza em seu processo evolutivo. Baseado nisso, as Instituições de Ensino Superior (IES) – privadas – acabaram se expandindo a uma velocidade espantosamente alta e desordenada, o que deveria ser um ponto alto no processo de democratização educacional acabou por se tornar algo preocupante, principalmente no sentido qualitativo na oferta do conhecimento. Se a palavra de ordem capitalista determina que, no século XXI, lucro é o imprescindível, os Estados Unidos levam à risca e já se preparam para expandir seu processo educacional pelo mundo, onde o Brasil não está fora de seus planos. De acordo com o Professor Renato Galvão da FGV (Fundação Getúlio Vargas), “em situação de concorrência internacional, a melhor defesa é melhorar o ensino que se oferece”. Tudo é um processo de gestão. De aliar o lucro com a qualidade do “produto” – neste caso, o conhecimento – ofertado. Vê-se, por exemplo, no Pará a quantidade de IES particulares que foram criadas em um decênio, de 2 (duas), o salto quantitativo aponta, atualmente, 47 (quarenta e sete), entre instituições que ofertam cursos tanto presenciais quanto à distância. Não apenas a grandiosa expansão assusta, mas o fato de como estão sendo geridas essas “empresas educacionais”, algumas apresentam, notoriamente, um descompromisso com a com a questão qualidade, deixando a desejar na formação do futuro profissional que não encontra em seu curso suporte necessário para o mercado de trabalho, mas que seu certificado o habilita como se o tivesse. Eis um ponto que merece reflexão e muitas xícaras de café.

Fábio Lima e Sabrina Duarte.

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